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Promoção Sambabook Zeca Pagodinho: Ganhe 2 Convites!

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Nov

26

Samba_Book

Parabéns Alcenira Maria do Nascimento!

Você é nossa convidada especial para assistir a gravação exclusiva, em estúdio e sem plateia, do Samba Book Zeca Pagodinho – dia 9 de dezembro na Cidade das Artes no Rio de Janeiro!

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Zeca Pagodinho é o convidado especial da nova edição do projeto Sambabook. Serão diversos convidados especiais interpretando canções de autoria do Zeca.

A gravação será em estúdio na Cidade das Artes no Rio de Janeiro/RJ no dia 09 de Dezembro. Quer participar deste momento único, você mais um acompanhante? Participe da promoção no Facebook oficial do sambista!

Para participar é necessário:

1. Curtir o perfil do oficial do Zeca Pagodinho no Facebook utilizando o botão CURTIR (LIKE) no topo.

2. Clicar em QUERO PARTICIPAR no botão da promoção (via aplicativo sortei-me).

PRÊMIO

Será sorteado 1 (um) participante para receber o seguinte prêmio:

Dois (2) convites (um para o sorteado + um acompanhante) para a gravação do dia 9/12/2013.

REGULAMENTO

Iremos fazer o sorteio através do serviço sorteie.me.

1. Essa promoção tem caráter exclusivamente recreativo e cultural, e não tem qualquer custo para os participantes.

2. Período de participação: 26/11/2013 a 3/12/2013 (até às 12hs).

3. O sorteio será feito às 12hs do dia 3/12/2013, utilizando a ferramenta sorteie.me e o resultado será divulgado no mesmo dia na página oficial do Zeca Pagodinho no Facebook, Twitter e Site.

4. Para participar é necessário curtir o perfil http://www.facebook.com/ZecaPagodinhoOficial e acessar “Quero Participar” na página da promoção no Facebook.

5. Será sorteado 1 (um) participante que ganhará 2 (dois convites – um para o sorteado + um acompanhante) para a gravação CD/DVD do Sambabook Zeca Pagodinho em estúdio no dia 9 de dezembro de 2013 na Cidade das Artes, Rio de Janeiro – RJ.

6. Atenção! Após o sorteio, entraremos em contato com o vencedor através do endereço eletrônico (email) de contato fornecido pelo sortei-me.

7. Somente pessoas que estejam em Rio de Janeiro – RJ no dia 9 de dezembro de 2013, com perfil ativo no Facebook, e que sejam curtidoras do perfil http://www.facebook.com/ZecaPagodinhoOficial poderão participar desta Promoção. Se você não estiver em Rio de Janeiro no dia 9/12, não tire a chance de outra pessoa ganhar!

Participe e boa sorte!

Link da promoção: https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/283829

Conheça a Canção – Preciso Me Encontrar

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Nov

19

No álbum “Vida que Segue”, Zeca Pagodinho reviveu Candeia ao interpretar “Preciso Me Encontrar”. O sambista Antonio Candeia Filho (1935-1978) nasceu no Rio de Janeiro, escreveu seu primeiro samba aos 17 anos e iniciou sua carreira artística na Portela. Candeia compôs “Preciso Me Encontrar” a pedido do jornalista e escritor Juarez Barroso, falecido em 1976.

A canção ficou conhecida na voz de Cartola, em 1976, e depois gravada com grande sucesso pela cantora Marisa Monte em seu disco de estréia “MM”, em 1989. A música também fez parte da trilha sonora do filme “Cidade de Deus” (2002), de Fernando Meirelles e Katia Lund, na versão de Cartola.

Não é a primeira vez que Zeca Pagodinho canta Candeia. No álbum “Deixa clarear” (1996), o cantor e a Velha-Guarda da Portela, prestaram uma homenagem ao mestre, cantando o samba “Vivo isolado do mundo”, composição também de Alcides Dias Lopes. Zeca gravou ainda “Expressão do teu olhar” no tributo a Candeia, o CD “Eterna Chama” (1998). E em 2002, incluiu “Riquezas do Brasil” no disco “Deixa a vida me levar”.

No álbum “Vida Que Segue”, Zeca canta a música de Candeia acompanhado de Marisa Monte, Hamilton De Holanda no bandolim e Yamandú Costa no violão. Além da citação de “Melodia Sentimental”, de Heitor Villa-Lobos. Confira o encontro no vídeo!

Cante junto!

Preciso Me Encontrar
(Candeia)

Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Sorrir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver

Deixe-me ir, preciso andar…

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver
Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Sorrir pra não chorar

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver

Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Sorrir pra não chorar

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Quando eu me encontrar

Se alguém por mim perguntar…

Compre aqui a faixa no iTunes!

Pagodinho é o malandro contra os pilantras

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Nov

14

Texto de Arnaldo Jabor.

O sucesso de Zeca Pagodinho tem uma importância para além da música. Zeca Pagodinho lembra meu avô. Eu vivi até os 8 anos no Rocha, subúrbio perto do Méier no Rio, ao lado da casa de meu avô, que era um perfeito carioca. Meu avô foi um belo retrato do Brasil dos anos 40/50. Era um malandro carioca – em volta dele, gravitavam o botequim, a gravata com alfinete de pérola o sapato bicolor, o cabelo com Gumex, o chapéu-palheta, o relógio de corrente, seu “Patek Phillipe” tão invejado; em volta dele ressoava a língua carioca mais pura e linda, com velhas gírias (“Essa matula do Flamengo é turuna!…”). Meu avô era orgulhoso de viver nesta cidade baldia e amada, o Rio que soava nas ondas do rádio, o Rio precário e poético, dos esfomeados malandros da Lapa, das mulheres sem malho e de seus sofrimentos românticos, entre varizes e celulite. Antes de morrer, ele me olhou, já meio lélé, e disse a frase mais linda: “É chato morrer, seu Arnaldinho, porque eu nunca mais vou à Avenida Rio Branco.”

Por isso, ele me lembra o Zeca Pagodinho – ou melhor, o contrário – mas, tanto faz, porque não falo do Zeca por nostalgia não, nem por “amor às raízes” nem por um regressismo babaca a uma “autenticidade brasileira”. Não é nada disso. Ele não nos traz nada “de volta”. Zeca apenas reafirmou uma música e um comportamento carioca que sempre estiveram aí e que andavam soterrados debaixo dessa montanha de superficialidades que a indústria cultural produz, transformando os sambistas em bandos de neguinhos oportunistas que dançam com sorrisinhos de puxa-sacos na TV, com bundas de mulatas voando pelos palcos. As velhas-guardas eram “guardadas” como tesouro para nostálgicos se deliciarem. Zeca foi lá e tirou a velha-guarda do gueto e provou que a grande música popular continua a ser produzida nas periferias; só não é distribuída. Zeca revitaliza o partido alto, o samba de terreiro, a ética popular dos subúrbios e revela talentos desconhecidos que não tocavam no rádio. Zeca se vinga e vende milhões de discos. Zeca prova que o popular pode ser profundo, uma luz nova para re-vitalizar o país.

Zeca está fazendo esse sucesso imenso não apenas pela qualidade de seu trabalho. É também porque ele traz com seu carisma, um comportamento que existe na lembrança, quase no DNA dos brasileiros. Ele traz gestos, olhares, um jeito de cantar com a voz vagamente debochada, entre desconfiada e esperta dos antigos malandros com sua sabedoria inculta de fugir do trabalho, dos “safados” (os negros que se safavam), que tinham a inteligência “crítica” da vagabundagem carioca, recusando a exploração e saindo de banda para o prazer e a “viração”.

Depois do período vergonhoso dos pagodes de butique, dos “tchans” na boca-da-garrafa, Zeca Pagodinho nos trouxe o fundo de quintal do subúrbio, o cabrito do seu Benedito, trouxe a cachacinha das mesas de botequim, a cervejinha musical, trouxe o doce machismo de malandros sofrendo por “patroas” e vadias, trouxe a elegância dos homens que sabiam dos perigos da vida, das sacanagens que a policia, políticos e patrões sempre aprontaram para os poetas populares.

Vivemos hoje num tempo em que os pobres são vistos ou como criminosos ou como desgraçados. As elites acham que pobre ou morre na enchente ou mata nas ruas. Zeca coloca no ar a voz pacífica e “desgrilada” dos desvalidos, seu ritmo de viver. Zeca traz um tempo mais calmo, uma fala e um canto mais lentos, cheios de gingas e fintas, zanzando no ritmo de viver suburbanamente, longe da velocidade infernal dos clipes, zips e zaps. Não há pressa, não há sufoco, mesmo dentro do sufoco; há uma satisfação conformada com o dia-a-dia sofrido, mas esperançoso: “é..cumpadi…tá ruim, mas vai melhorar…”.

Depois de 68, (politicamente) e depois dos anos 80 (culturalmente), creio que alguma coisa essencial se havia perdido no Brasil. O malandro carioca – e tudo que ele inventou de leveza de preto forro, com o salto bailarino de escapista do “batente” – virou um pivetinho de fincaria. Nos anos 30 e 40, o malandro e sua cultura, principalmente na música popular, encarnavam a inconsciente defesa de um mundo livre, numa linhagem clara desde “o tempo do Rei”. Perdeu-se o floreio, a delicadeza de um cotidiano material pobre, mas nítido, precário, mas habitado por personagens dignas e orgulhosas de sua tradição, no meio do banzé das classes urbanas.

Depois, o malando foi substituído pelo pilantra. O simplismo da indústria cultural de massas criou um empobrecimento artístico proposital. O malandro, essa figura meio “malazartes” de nossa história tinha uma linguagem e uma ética. No início dos anos 70, o pilantra triunfa com Simonal, Carlos Imperial, duplas malemolentes como Antonio Carlos e Jocafi, Brazucas etc… Surge o malandro de “mercado”, o malandro querendo descolar um lugar na sociedade do “milagre”. Os malandros tinham sumido. Zeca re-apresentou-o, hoje, nessa terra de corruptos e picaretas. O pilantra é o malandro oportunista.

Zeca com sua voz, com seu ritmo e tom, com os objetos de seu mundo nos propõe até mesmo uma mensagem política – sem pensar nisso, claro. Ele canta desconfiado dessas modernidades escrotas que nos cercam. Ele recupera o olho-vivo, um olho no gato outro no peixe fritando, ele não se deixa enrolar, deixa a vida lhe levar, não acreditando em mumunhas de “globalização” e coisa e tal, pois sabe que está “assim de gavião” em cima de nós, dentro e fora do Brasil. Zeca nos lembra que temos de viver o mundo de hoje, que temos o direito também de comer caviar, mas sem esquecer que não podemos tirar muita “chinfra”, porque passamos séculos “vivendo na vala e pescando muçum”.

Domingão especial com Zeca Pagodinho

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Nov

11

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Neste último domingo (10) Zeca Pagodinho participou do programa Domingão do Faustão. O apresentador caiu no samba com o Zeca e sua banda Muleke, a plateia e as dançarinas!

Durante a apresentação, Faustão fez o sambista se emocionar várias vezes com depoimentos de carinho como o da cantora Marisa Monte e sua filha Eliza com seu neto Noah. O vô coruja não conseguiu segurar as lágrimas.

Feito os devidos discursos, Zeca fez o que de melhor ele sabe de fazer, botou a plateia pra sambar em grande estilo! Os clássicos “Trem das Onze“, “O sol nascerá” e “Pimenta no Vatapá” foram cantados em coro.

Reveja alguns trechos do programa clicando aqui.

Conheça a Canção – Mascarada

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Nov

06

Um amor de carnaval inspirou Zé Keti a escrever junto com Elton Medeiros a música “Mascarada”, composta em 1964. A canção é um dos destaques do projeto “Vida Que Segue”. A história começa quando Zé Keti conhece uma moça na folia. Ela usava uma máscara e não a tirava nem quando namoravam. Ao final do terceiro dia de carnaval, a mulher  misteriosa revelou o seu “lindo olhar” e assim que nasceu a canção. Zé chegou a apresentar a “mascarada” ao amigo Elton Medeiros, mas o namoro não vingou.

Em entrevista à Globo News, Elton classificou a canção como “um samba que não é samba, nem é bossa nova”. Ele contou também que entregou a música pronta para Zé Keti que a devolveu letrada. O samba foi gravado pela primeira vez no disco “Samba na Madrugada”, de Paulinho da Viola e Elton, em 1966.

Zeca Pagodinho ficou tão ansioso para gravar “Mascarada”, que precisou de calmantes para cantar a canção. “Para ‘Mascarada’, eu tive que tomar um remédio. Minha mulher dizia: se isso está te fazendo sofrer, então tira. Mas a música é boa, eu não podia deixar uma música que já foi cantada por Emílio Santiago e Zé Keti de fora. Ouvi mais de 500 mil vezes, no DVD, gravei de primeira (risos)”, disse Zeca no dia da coletiva de divulgação do DVD.

Veja o vídeo de “Mascarada” no DVD “Vida Que Segue” e confira também a letra!

Cante junto!

Mascarada

(Zé Keti & Elton Medeiros)

Vejo agora
Este teu lindo olhar
Olhar que eu sonhei
Um dia conquistar
E que um dia afinal conquistei

Enfim
Findou-se o carnaval
E só nos carnavais
Encontrava-te sem
Encontrar este teu lindo olhar porque

O poeta era eu
Cujas rimas eram compostas
Na esperança de que um dia
Tirasses essa máscara
Que sempre me fez mal
Mal que findou só
Depois do carnaval

O poeta era eu…

Mal que findou só
Depois do carnaval

Mal que findou só…

Vejo agora
Este teu lindo olhar…

Compre aqui a faixa no iTunes!

Um sambista de carteira assinada!

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Nov

04

Antes de virar sambista profissional, Zeca Pagodinho trabalhou de carteira assinada no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). Atuava na função de contínuo com 21 anos e era conhecido como Jessé. “Ele era bem franzino, mas rápido e safo, e resolvia qualquer problema”, afirmou Carlos Henrique Ferreira, conhecido como Shaolin, amigo de trabalho daquela época numa matéria do site do Serpro.

O cantor já dava suas batucadas escondidas com os colegas de empresa. Os funcionários da copa combinavam de tocar na parte da tarde, quando estava mais tranquilo. “Na estreita copa, o pagode teve início com a seguinte formação: Jessé no cavaco; eu, Shaolin, de marcação na geladeira; Carlos Alberto com dois copos de água de plástico e uma caneta fazendo o tamborim; Sinivaldo, com um pandeiro – na verdade, um pano esticado sobre o porta-xícaras da máquina de café; a copeira, com um rodo e pano de chão, era nossa porta-bandeira; e o mestre-sala, se não me engano, era o Luiz, o Charuto”, lembrou Ferreira em entrevista ao site. O grupo acabou sendo surpreendido pelo chefe, que se dirigiu ao Zeca e disse: “Canta esse samba aí que eu gostei”, revelou o sambista.

Nessa época, o cantor já era conhecido nas rodas de samba em que frequentava e em 1981 adotou o nome Zeca Pagodinho, ano em que foi descoberto por Beth Carvalho.

Nesse vídeo, Zeca relembra seus dias de carteira assinada “Eu nunca ia trabalhar, mas quando eu estava de férias, eu ia todos os dias”, lembra ele nesse vídeo inédito e exclusivo para o site! Confira!