Novidades

O Garanhão!

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Aug

19

Uma das letras mais divertidas do novo cd do Zeca, “Vida da minha vida”, que será lançado em setembro é ” O Garanhão”, do compositor Zé Roberto.

A música acabou virando tema do personagem Fortunato, da novela Passione, interpretado pelo grande ator Flávio Migliaccio.

Durante a gravação do disco, Flávio esteve no estúdio para ouvir a música e é claro, a equipe do site estava lá para documentar este encontro!

Surpresa em São Gonçalo

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Aug

17

No último sábado (14), durante sua apresentação em São Gonçalo, Zeca receberu um convidado surpresa muito especial.

O cantor Falcão, do Rappa, cantou com o sambista o hino “Maneiras” e colocou todo mundo pra cantar!

Veja aqui um vídeo do encontro.

Tirando o tom

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Aug

15

O processo de gravar um disco novo envolve várias etapas. Tem a escolha de repertório, a definição dos arranjadores, os convidados especiais, a gravação das bases, a colocação da voz definitiva…

Uma das partes mais “técnicas” é a definição do tom em que o Zeca vai cantar as músicas.

Neste vídeo, Rildo Hora, o produtor do novo cd do Zeca “VIDA DA MINHA VIDA”, explica melhor esta parte do processo.

Show no Rio: garanta seu ingresso!

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Aug

10

Neste sábado (14), Zeca fará um show em São Gonçalo e promete cantar todos os seus hits.

Já garantiu seu ingresso? Corre lá para comprar, pois eles estão quase esgotados!!!

A “Família Pagodinho”

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Aug

07

Esta semana só deu Zeca na mídia! Leia aqui a matéria que saiu sobre o novo cd do cantor, “VIDA DA MINHA VIDA” na Folha de São Paulo.

Pagodinho fecha o baú de canções aos novos no samba

“Quem tem aí pra gravar samba?”, desafia compositor, para quem jovens intérpretes “mudam muito” as canções

Ele mantém inédita sua produção autoral e grava músicas de terceiros porque amigos precisam de dinheiro

MARCUS PRETO, DE SÃO PAULO

Conforme foi fazendo mais e mais sucesso popular, a voz de Zeca Pagodinho se tornou uma das pontes eficazes entre os compositores do samba -estreantes ou veteranos- e o grande público.

Apesar de ser também ele um compositor, acabou por deixar o trabalho autoral em campo secundário.

“Tem tanta gente precisando ganhar um dinheirinho, não vou ficar gravando música minha”, diz, assumindo o papel de intérprete que, no passado, pertencia essencialmente às cantoras.

O baú de canções inéditas, portanto, está cheio. Mas Pagodinho prefere mantê-lo fechado. Segundo afirma, não vê entre os artistas da nova geração quem possa gravá-las de modo satisfatório.

“Antigamente, a gente fazia um samba e tinha, pra cantar, a Beth [Carvalho], a Alcione, o Roberto Ribeiro, o João Nogueira, o Agepê, o [grupo] Exporta Samba, o Mussum”, enumera. “Hoje, quem tem aí pra gravar samba? Eu não conheço.”

Diz reconhecer a importância do trabalho dos artistas da nova geração -que, desde a revitalização da Lapa carioca no começo da década passada, vem se dedicando a estudar, criar, cantar e divulgar o samba. Mas confessa suas restrições.

“O que eles fazem é legal -mas não muito. Vamos dizer assim: tem lugar pra todo mundo, mas cada um no seu lugar”, ele diz, e sorri com o bom efeito da própria frase.
Pagodinho não cita nomes, mas expõe as razões que, na prática, criam a incompatibilidade.

“Nêgo muda muito [o espírito da composição], é complicado. Se eles fizessem como a gente quer que seja feito…”, afirma. “A gente vem de outro conceito, esse é que o problema.”

ROUCO

Há uma semana exata, por volta das três da tarde, Pagodinho gravava a voz definitiva em “Chama de Saudade”, samba de Beto Sem Braço e Serginho Meriti. Colocava, naquele momento, o ponto final em “Vida da Minha Vida”, seu próximo álbum.

Ao contrário de quase todos os outros cantores do mundo, Zeca não vê problemas em cantar de manhã. Também não aquece a voz.

“Eu gravo bebendo cerveja pra voz ficar rouca”, diz, enriquecendo sempre o caráter personagem do personagem que construiu para si. “Se a voz sair muito certinha, ninguém vai acreditar que é o Zeca Pagodinho cantando.”

O trabalho está sob o comando do veterano Rildo Hora, que produziu clássicos de Beth Carvalho e Martinho da Vila a partir dos anos 1970, e trabalha nos discos de Zeca há mais de uma década.

“É só ele estar bem humorado e com a cuca legal que não dá nenhum trabalho pra mim”, diz Hora. O produtor assume para si a função mais difícil do processo: trazer renovação musical ao álbum.

“Ele é como Frank Sinatra, você ainda nem ouviu e já sabe o que vai encontrar [no novo disco]”, diz. “Cabe à produção trazer coisas novas para não ficar parecendo que se copiou o disco anterior.”

As nuances, ele diz, são conseguidas sobretudo nos arranjos orquestrais. Desta vez, usou oito violinos, duas violas, dois violoncelos e uma harpa -instrumento um tanto incomum em produções de samba.

“A harpa é um luxo que pouca gente pode se dar, sai caro demais. Não só pelo transporte, mas também pelo cachê da harpista, que é diferenciado”, diz Hora. “Mas o Zeca não tem esse problema com limite de verba.”

VOVÔ
A harpa foi usada em “Orgulho do Vovô”, única música de “Vida da Minha Vida” assinada por Pagodinho (em parceria com Arlindo Cruz). É dedicada ao neto recém-nascido do cantor.

O vovô conta como o samba foi feito. “Meu compadre Arlindo foi ver o meu neto. Nós nos embriagamos mais uma vez, fizemos essa música e nem o menino ele viu. Esqueceu. Depois disso, me ligou: “Zeca, precisamos marcar outra cerveja pra eu conhecer a criança”.”

No resto do álbum, recorre a repertório composto pelo que chama de “família Pagodinho”: Arlindo Cruz, Monarco, Mauro Diniz, Dona Ivone Lara, Delcio Carvalho, Nelson Sargento, Nelson Rufino e Serginho Meriti, entre outros autores que vem propagando como intérprete.
“Eu não tenho afilhados. Todo mundo se torna da família Pagodinho”, diz.

O membro mais recente do grupo é o paulista Gilson de Souza, autor de clássicos como “Orgulho de um Sambista”, gravado por Jair Rodrigues nos anos 1970, e “Pôxa”, que Zeca reedita agora.

Lembrou da velha canção ao ouvi-la na rádio Tupi AM, enquanto esperava para ouvir a oração às seis da tarde.
“Eu estava procurando uma música que tivesse sido sucesso, mas que as pessoas não se lembrassem muito”, diz. “É legal porque você puxa o cara [compositor] que está lá esquecido. Puxa o cara lá do fundo.”

“Vida da minha vida” é dedicado a Beth Carvalho

Postado em

Aug

05

Nesta segunda (2) , o jornal carioca O Globo publicou uma matéria sobre o novo cd de Zeca, que vai se chamar “VIDA DA MINHA VIDA”.

Leia aqui:

Zeca Pagodinho dedica novo CD à madrinha Beth Carvalho
por João Pimentel

Na mesa da sala, um monte de fotos históricas ao lado de João Nogueira, Roberto Ribeiro, Chico Buarque, Xangô da Mangueira, Nelson Cavaquinho, Cartola e outros. No quarto, cavaco, pandeiro, tantan, violão. Na geladeira, cerveja e petiscos para receber a turma do samba que bate ponto em seu apartamento, em São Conrado, para visitas quase diárias. Beth Carvalho deu um susto em todos ao cancelar, em meados do ano passado, o show que faria na virada do ano. Com problemas na coluna, teve que passar por uma cirurgia e desde então se recupera lentamente, em ritmo inversamente proporcional à sua vontade de voltar aos palcos. Mas ela não foi esquecida pelo afilhado mais famoso: Zeca Pagodinho dedica à madrinha seu próximo disco, “Vida da minha vida”, que será lançado no fim de setembro.

– Tudo o que eu tenho foi a minha madrinha Beth que me proporcionou. Ela me apresentou a esse mundo cão que só tem orgia e eu adoro! – diz Zeca, que visitou a cantora na terça-feira passada.

Ele conta que tinha a intenção de gravar com Beth Carvalho uma faixa em seu novo trabalho, que conta com participações de Alcione e Dona Ivone Lara, mas que foi surpreendido pela operação.

– Jura? Ai, que pena… Quando foi a última vez em que gravamos juntos? Acho que foi no meu disco com músicas do Nelson Cavaquinho – lembra Beth.

A música foi “Dona Carola”, no disco “Nome sagrado”, mas nenhum dos dois se lembrava exatamente da faixa:

– Sempre que eu vou fazer uma participação em um disco de alguém, pedem para eu gravar justamente a letra que eu não sei cantar direito – reclama Zeca.

Os dois se conheceram em 1984, na quadra do Cacique de Ramos. Beth já era uma estrela e foi conhecer o samba que acontecia no espaço da Rua Uranos, na Zona Norte carioca, pelas mãos do amigo Alcir Portela. E ali, em meio à turma que promoveu a última revolução do samba com instrumentos como o repique de mão, o banjo e o tantan, encontrou um rapaz franzino que arranhava um cavaco, carregava suas coisas em uma sacola das Casas Sendas e cantava sambas geniais:

– Quando o Zeca me cantou “Camarão que dorme a onda leva”, eu disse na hora que iria gravar. Só o título do samba já era, para mim, sensacional. Então fiz questão de levá-lo para cantar comigo. Depois rolou o clipe do “Fantástico” que gravamos na Feira de São Cristóvão. Tinha os músicos do programa, mas eu, sempre que podia, levava a minha turma. Foi assim também com a Velha Guarda da Portela.

– O dia em que nos conhecemos foi também o primeiro em que o Luiz Carlos da Vila pisou no Cacique de Ramos. Era complicado, porque a roda era fechada. Na mesa só ficavam os caciques mesmo, a turma da casa. Lembro que o Arlindo (Cruz) falava: “Lá é fogo.” A gente chegava na roda e estava o Almir Guineto botando para quebrar no banjo, o Ubirany no repique, o Bira Presidente. Era um ambiente de muito respeito. Tinha a turma que ficava em volta da roda fazendo fila para cantar, esperando a vez… Rolava uma hierarquia mesmo – explica Zeca.

A madrinha Beth pergunta a Zeca por onde ele tem andado, com a curiosidade que sempre teve de saber onde estão os bons pagodes da cidade. A resposta do afilhado é meio desanimada.

– Tenho ficado em casa, minha mulher (Mônica) me contaminou com a doença do sono. E, também, o nosso samba era outro, aquelas batucadas, os caras marcando o ritmo no tamanco. Todo mundo trabalhava, eu, o Ubirany, o Arlindo Cruz, o Marquinho China. Ninguém imaginava ganhar dinheiro com samba, éramos apaixonados por aquilo mesmo. Hoje é diferente, a coisa está profissional demais – reclama.

– E você trabalhava com o quê? – pergunta Beth.

– Nessa época eu trabalhava no Serpros, servia café lá. Tinha o Walter Neguinho, que batucava na bandeja, então só dava a gente na cozinha. A gente era querido, e isso ajudava. Dávamos o nosso jeito, já que precisávamos não trabalhar muito para ir ao samba sem hora para voltar – responde Zeca.

Zeca diz que não é apenas o samba que não tem agradado. Ele confessa que está com medo de sair de madrugada:

– Reclamei tanto que fiquei igual à minha mãe. Tenho medo de bala perdida e tudo.

Zeca lembra que, já famoso, foi fazer uma participação em um show de Beth em São Paulo quando foi barrado no hotel Maksoud Plaza:

– Eu já era conhecido, já tinha até roupa. Fui com as duas pernas quebradas, parecendo uma múmia. E o pior: sujo, porque ia de um lado para o outro, entrava em botequim com aquele gesso. Quando cheguei na porta, sem bagagem, mas com minhas sacolas de plástico, não quiseram me dar um uísque. Quando eu meti a mão no bolso e tirei aquelas notas amassadas, me reconheceram. Aí eu mudei de hotel, fui para o Jandaia, onde ficava a turma do samba e onde o couro comia. Até hoje prefiro ficar em um lugar assim, que tenha um botequim por perto. O Maksoud não tem nenhum mendigo na frente.

Ele já era famoso, mas não o suficiente para encarar Beth Carvalho no palco. Resultado: passou mal na hora de cantar.

– Quando chegou a hora, me deu uma dor de barriga. Já tinham me anunciado, e eu disse que não dava. Minha música era a quarta, mas só entrei no final do show – lembra Zeca.

Ele diz que a única estripulia a que se permite atualmente é beber no trailer que fica em frente à sua casa, na Barra:

– Fiquei muito caseiro, prefiro chamar todo mundo lá para casa. O samba pode estar cantando que eu vou para o meu quarto dar uma cochilada e volto mais tarde, bonitinho. Às vezes, nem participo. Em Xerém, tem dias em que eu preparo tudo, mato cabrito, galinha, aquele festival de colesterol, e vou dormir. Mas o trailer é complicado. Quando chego de madrugada, tento entrar no prédio, mas tem um elástico que me pega no portão. Então eu mando descer comida lá de cima, bebida: “Vamos beber que amanhã a gente pode morrer.”

Beth diz que não vê a hora de voltar para as rodas de samba. Zeca resmunga que nem ao Cacique tem ido:

– Gostava de ir lá, mas hoje em dia não encontro ninguém, não é o samba que a gente cantava. Sou saudosista, gostava de encontrar o Geraldo Babão, o Tio Hélio. Eu chegava lá e, mesmo com 20 cavaquinhos, 30 pandeiros, a gente escutava o que se cantava. Hoje, até apareço para ver a garotada cantando, mas o microfone quebrou o Cacique.

Se ainda não pode levar sua voz e sua presença às rodas da Tia Doca, do Candongueiro, de Arlindo Cruz e outras, Beth aproveita o tempo livre para organizar seu rico acervo de fotos e fitas cassete. Animada, chamou o produtor e grande amigo Rildo Hora para ajudar a montar um repertório para um futuro disco que já tem até nome: “Brasileiríssima”.

– Não sei quando isso irá sair, porque teríamos que lançar até meados de setembro, já que depois vem o Natal e as gravadoras entram de férias – explica ela, que será homenageada no desfile da sua Mangueira, em 2011, no enredo “O filho fiel, sempre Mangueira”, sobre Nelson Cavaquinho.

A cantora conta que em seu processo de escolha de repertório sempre privilegiou as inéditas para incentivar os compositores a produzir. Isso desde os tempos em que gravava Nelson e Cartola:

– Achamos coisas maravilhosas, inéditas, algumas quase sem som. Todos os dias, durante esses seis meses, trabalhei nisso. Então me empolguei e entrei de cabeça na história do disco. Tem coisas do Arlindo (Cruz), do Almir (Guineto), um monte de músicas mandadas pela turma durante anos. São mais de duas mil. Tem muita coisa boa que eu não gravei antes porque não havia espaço nos meus discos. Sempre fiz questão de novidades – diz uma animada Beth, que conta que em quatro meses deverá estar pronta para fazer um show.

– A gente tem mesmo essa preocupação de gravar quem precisa e é bom. E isso é um sofrimento, porque a gente fica na torcida para o parceiro trazer um samba bom, o que nem sempre acontece. Imagina como é chato cortar um amigo do disco – completa Zeca, que regravou “Encanto da paisagem”, de Nelson Sargento, e “Poxa”, o grande sucesso de Gilson de Souza dos anos 70, no novo disco.

Rock ‘n’ Roll !

Postado em

Aug

03

Depois de encontrar o músico Carlinhos Brown e o cineasta Arnaldo Jabor no estúdio Cia dos Técnicos, onde está gravando seu novo cd, Zeca encontrou com a banda de rock Lágrima Flor.

A banda tem nos vocais Lua Blanco, neta do cantor e compositor Billy Blanco e está gravando seu primeiro cd, na sala de gravação ao lado da que o Zeca está trabalhando com o produtor Rildo Hora.

Neste vídeo exclusivo para o site, o encontro do sambista com a galera do rock!